terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Ao teu lado eu tento prestar mais atenção no tempo. Dançando ao som da brisa, solto em teu corpo de vento. Porque dentro deste meu corpo há confrontos entre o que sou, serei e o que inevitavelmente deixarei de ser... como se tudo não fosse a mesma coisa. No entanto, há o confronto. Por que? Por que penso tanto em tudo sobre mim? Às vezes me canso de mim, mas também não posso viver sem. E sabes, perto de ti não há tanto confronto, apenas um leve sabor de livre vontade. Saber amar é saber deixar usted me amar, sem desaprender a viver. Como um maremoto que devasta o litoral e depois retorna ao mar, voltando a ser uma simples água. Simples água, simples homem.

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