sexta-feira, 12 de março de 2010
Ares. Estou pelos ares. Navegando pelas órbitas de Antares... cavalgando sobre o coração do escorpião. Nunca na vida pude presenciar tais ramos de luz frios e pálidos tão longe de mim, como a água. Na atmosfera daquela toca, restou-me apenas o calor vermelho de uma solidão já oca. Nunca, em toda a história de minhas retinas, pude contemplar tal brilho. Imensa mulher-peixe... Cantora de minhas barrigas. Lua, lua, lua refletida em minhas paredes, os espelho são teus olhos. Símbolos frágeis de ausência e existência. Existência secreta. Guardiã do céu.
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"Imensa mulher-peixe... Cantora de minhas barrigas."
ResponderExcluirCaralho João, você tem as manhas das imagens!
quero ser tua sereia, e esvaziar tua solidão, poeta lindo! =*
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