segunda-feira, 1 de março de 2010

A vida é um crime. Uma pétala que se evidencia doutras muitas, todas gemem. A vida é um mito, poesia. A vida é um sopro fundindo o escopo de nossos amores. Afoita, é cheia de dores. Armada de relâmpagos prata. Fora, velha desalmada! Venha jovem. Enamorada. Não fuja. Fuja alma amada! Se aproximo da vida a minha pança, me canso. Se me inocento, me apavoro. Se me sugo o canto, sou denso, se sorrio a morte, lá eu moro. E você também, peso fátuo, descansará, mal ingrato, fujas conosco, amor, flor do parto, e ressucitarás, afinal, num prato.

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